quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Abayomis e M`baracás

Abayomi atravessou o Atlântico, num navio negreiro. Apesar de todas as torturas que passou pelos comerciantes de escravos, de todas as ladainhas forçadas a declamar por uma língua que não é a sua, e por todos os estupros cometidos pelo senhor de engenho, Abayomi resistiu e semeou em outro continente, todas as suas maravilhosas qualidades que toda a escravidão não foi capaz de apagar de sua alma. Através de todas as suas qualidades africanas, compartilhadas pelas boas vibrações dos m`baracás guaranis e kaiowas, permanecemos até os dias espalhando alegria e felicidade nesta Terra, lutando cotidianamente contra a escravidão e celebrando a vida.
Pobres são aqueles que não apreciam as linguagens dos m`baracás pelos pajés, toques que equilibram um mundo que busca re-existir diante de toda destruição promovida pelos endinheirado$$$$, far$antes mandatários...

Abayomi, em Iorubá: Aquela/e que traz felicidade ou alegria; encontro precioso
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Para Uma Consciência Universal Nestes Dias Tumultuados

        Vamos lembrar a morte de Zumbi dos PAlmares em 20 de Novembro de 1695. Grande líder guerreiro que lutou e resistiu contra o sistema escravista da época, dizem que as leis se encontram menos bárbaras que há 361 anos atrás, afinal de contas, a escravidão tornou-se um crime contra a humanidade e  o Direito à Vida é um dos primeiros princípios defendidos pela Onu, Políticos em período eleitoral e empresas etica e politicamente corretas.
        No entanto, com os atuais acontecimentos, parece que tal discurso é ignorado quando já se passou as eleições e fazendeiros agem na surdina da forma mais incivilizada possível. No mesmo período do Dia da Consciência Negra, momento de se lembrar da morte de Zumbi, refletir e contestar por nossa dignidade, morre, em 25 de Novembro de 1983 Marçal Tupã Í, e recentemente, em 18 de Novembro de 2011, Nísio Kaiowa Nhanderu.
        A dignidade em se viver é latrocinada até os dias de hoje pelas mentes de fazendeiros e políticos arcaicos, o mesmo que se dizem evoluídos e modernos, detêm atitudes que demonstram serem os seres mais atrasados por sua propaganda decodificada como sendo O Progresso.